
Uma prática comum era a manipulação de elementos naturais - vegetais, folhas, etc - como medicina, na época. A Igreja Católica chamava isso de Feitiçaria.
Numa de suas andanças, o Inquisitor Manoel Porto encontrou uma " Feiticeira" numa vila afastada da cidade do Rio de Janeiro. Iria torturá-la por essa prática "moralmente condenável".
Contudo, por um lamentável infortúnio, fora mordido por uma cobra venenosa e ficou muito mal.
Não havendo outra possibilidade de Cura, já que estava afastado da cidade, Manoel Porto lançou sua vida nas mãos da feiticeira que condenava.
O Inquisitor curou-se, e , sem delongas, cumpriu brilhantemente seu trabalho: Torturou a mulher que salvara sua vida.
A Feiticeira.
Ps.:Existem coisas que realmente não têm explicação. O desejo humano de ser o melhor a desempenhar sua função, põe em cheque o que deveria ser um pré-requisito dessa raça: O amor ao próximo.