segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Eu podia ficar feia, só perdida
mas com você eu fico muito mais bonita,
mais esperta,
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo...
♪♫

Não vá embora - Marisa Monte

I Love You, meu amor! =)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Nostalgia


Depois de assoprar as poeiras e limpar as teias deixadas aqui, venho contar sobre minha vida...pra mim mesmo. Afinal, quem mais lê isso? Muita coisa mudou e muita coisa permanece igual. Acho que perdi um pouco a criatividade antes tão marcante em mim. Não sou mais a jovem nerd que aos 17 anos escreveu 3 livros. Aliás, perdi os 3. E quando penso nisso, algo por dentro me consome e me agonia infinitamente. Tenho repentes de desesperos quando procuro e não os encontro. Sempre tento e sempre não encontro. Lembro de quando me surgiu a idéia para o meu segundo livro. Estava no pátio de uma das casas que morei (Sim, já foram muitas) e o céu estava repleto de estrelas (Não...não é estória, muito menos clichê.) Fiquei pensando em como o céu podia dividir espaço entre as estrelas e a lua. Foi ai que pensei numa teoria takiliana maluca. Isso mesmo, Takiliana. Inventei A Lua de Tákila, onde eu explicava o motivo da existência estelar. Quer saber? “Sim, quero”. Havia duas Luas. Uma delas explodiu, fragmentando-se e dando origem as estrelas (Pedaços de lua); a outra continuou firme e forte e brilha até hoje no céu, Lua de Tákila. É...onde foi parar essa criatividade? Me admirava muito mais aos 17 anos. E, nessa idade, eu já me previa. Pode ser que o que sou hoje seja decorrente do que eu pensava que seria...Vai ver o inconsciente incorporou mesmo. Meio Julien Mitchel...outra personagem criada. No meio de tantos afazares, lições, faculdade, pressões de trabalho...esqueci minha criatividade. Ou pelo menos não tenho tempo pra ela. Essas novas “tecnologias”, formas de interação, engoliram a tão abençoada caneta e papel. A vida era tão mais emocionante quando eu chegava do colégio, corria e me trancava no quarto, para assim me jogar no chão, tirando minha caixa debaixo da cama. Nela tinha de tudo: fotos, primeira cartinha de amor, pedidos de desculpa, caderno de perguntas e resposta com altas revelações, rabiscos de idéias, alfabeto takiliano (sim, eu criei um alfabeto e não, não me lembro mais), cartões de aniversário, músicas do Legião que eu tanto tentava decorar...precisava aprender, pô! Escrevia a lot. Imaginava cenas de filme porque, claro, meus livros não seriam somente livros. Algum produtor ou roteirista iria se apaixonar pela minha viagem e claro, iria levá-los à telona! Eu receberia o Oscar de melhor atriz! Obvio, se o livro que seria filme era meu, quem melhor para representar a personagem principal? Ô Meu Deus...onde essa garota foi parar? Atrás de campanhas publicitárias, pesquisas de Ibope, números, concorrência, postura, reputação? Pode ser. Isso acontece com todo mundo? Chega uma hora que as coisas deixam de ser importante. Como eu li: Tudo cai, tudo esfria. Tudo vai embora um dia... Será que daqui a alguns anos, vou achar o máximo a minha idade dos 20 e poucos anos? Não estou reclamando ou até estou. É que sinto falta da menina dos 17 anos, que ainda tinha pôster do KLB e da Sandy pendurados no quarto. Tenho saudade da Tábata, da Julien, da Beline, da Kristin, do Danae, de Diacquos, de Tákila, de Mórbidus, da Gabi, da Tárcia...daquele mundo que era meu e que eu criei! E Saudade dói um pouco...dói muito. Nostalgia...saudades do Evaldo sentado na frente de casa depois do colégio; das discussões classe A tidas com o Tárcio – papo cabeça; do “Madaaame”, gritado pelo padeiro da frente de casa, o Júnior, na sua Mister Pão; da ansiedade para a chegada das férias que, certamente, seriam em Macapazinho; saudade esconde-esconde, do pira-pega, polícia e ladrão, das quedas de bicicleta, da música na praça, do sino caindo na igreja, quando eu mal sabia tocá-lo. Saudades...saudades! Mas estou bem com tudo o que construí nesses 22 anos. Minha vida só tem sido um pouco repetitiva pelas horas dedicadas ao trabalho. Aprendo. Aprendo muito. E amo. Amo muito. 21 anos esperando por alguém. 21 anos muito bem esperado! Valeu à pena todos os dias de espera e esperaria, pacientemente, o quanto fosse. Espero que a criatividade faça parte da minha novamente tão forte quanto já fez. Remember...Remember [ Ao som de Allister]

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Doze Anos - Chico Buarque


Ai, que saudades que eu tenho
Dos meus doze anos
Que saudade ingrata
Dar banda por aí
Fazendo grandes planos
E chutando lata
Trocando figurinha
Matando passarinho
Colecionando minhoca
Jogando muito botão
Rodopiando pião
Fazendo troca-troca
Ai, que saudades que eu tenho
Duma travessura
Um futebol de rua
Sair pulando muro
Olhando fechadura
E vendo mulher nua
Comendo fruta no pé
Chupando picolé
Pé-de-moleque, paçoca
E disputando troféu
Guerra de pipa no céu
Concurso de pipoca

domingo, 5 de setembro de 2010


Hoje sonhei com minha vó...
O incrível é que não lembrava dela. Ela partiu quando eu tinha 4 anos de idade.
Hoje, eu a vi perfeitamente...
No sonho, eu estava acompanhada com uma mulher dentro da nossa casa em Macapazinho...e a minha vó estava do lado de fora e não me viu! Assustada, ela olhou fundo pra desconhecida, como se reprovasse a entrada dela sozinha na sua casa. Foi então que eu apareci e disse: " Vó! Sou eu, vó!"

Ela me reconheceu e abriu um longo sorriso. " Meu amor! Vem aqui com a vovó!". Eu fui. Era de noite. Quando cheguei perto, não lembro muito dos detalhes. Talvez ela tenha me abraçado. O que eu lembro é ela indo embora, no rumo das castanheiras da Dona Lúcia, o antigo quintal do Alfredo.

Ela veio me visitar.

Mesmo eu não lembrando de como ela era, do que eu sentia por ela e do que ela sentia por mim...sinto que estou protegida.

Obrigada por hoje, Vó!

Tomara...só Tomara...


Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol. Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça, e a respiração se fizer áspera demais, a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele com o carinho todo que ele merece. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo nos reste sempre uma brecha qualquer, ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu.

Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.

Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.

Tomara.

Ana Jácomo

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Don't worry, be happy!

"in every life we have some trouble,
when you worry you make it double
don't worry, be happy"

[Em cada vida nós temos problemas
Quando você se preocupa você faz com que seja em dobro
Não se preocupe, seja feliz]

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quando eu vou sentar no Banco da frente?

Sempre sou passageira. Ainda não provei o gostinho de ser motorista ou estar do lado do motorista.
As coisas têm sido retardadas ultimamente...e olha que o tempo passa voando, como a velocidade da luz.
Venho apenas participando das histórias alheias. Coadjuvante.
Preciso de decisões. Preciso comprar as minhas decisões.
Quero dirigir minha vida...e deixar o passageiro em algum ponto da cidade.
[metáfora]