quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Coisas que não se entendem...



Em 1927, no Brasil Colonial, o Tribunal de Santa Inquisição fora mandado visitar a cidade do Rio de Janeiro, afim de averiguar e punir os "pecadores" - aqueles que não seguiam os dogmas católicos.

Uma prática comum era a manipulação de elementos naturais - vegetais, folhas, etc - como medicina, na época. A Igreja Católica chamava isso de Feitiçaria.

Numa de suas andanças, o Inquisitor Manoel Porto encontrou uma " Feiticeira" numa vila afastada da cidade do Rio de Janeiro. Iria torturá-la por essa prática "moralmente condenável".

Contudo, por um lamentável infortúnio, fora mordido por uma cobra venenosa e ficou muito mal.

Não havendo outra possibilidade de Cura, já que estava afastado da cidade, Manoel Porto lançou sua vida nas mãos da feiticeira que condenava.

O Inquisitor curou-se, e , sem delongas, cumpriu brilhantemente seu trabalho: Torturou a mulher que salvara sua vida.
A Feiticeira.

Ps.:Existem coisas que realmente não têm explicação. O desejo humano de ser o melhor a desempenhar sua função, põe em cheque o que deveria ser um pré-requisito dessa raça: O amor ao próximo.